Mal de Parkinson
O que é:
O Parkinsonismo refere-se a uma síndrome clínica caracterizada por expressão facial diminuída, postura curvada, lentidão dos movimentos voluntários, marcha festinante ( passo acelerado e progressivamente encurtados), rigidez de tremor ambulante, associados a uma redução da função do sistema nigroestriatal. (ROBBINS, 2001).
Também é denominada paralisia agitante ou parkinsonismo idiopático, é uma das mais freqüentes doenças degenerativas do sistema nervoso central e surge na idade pré-senil, se manifesta clinicamente com sinais e sintomas extra piramidais, como bradicinesia, rigidez, tremor, grande repouso, e alterações da postura, acompanhadas de face inexpressiva característica. (FILHO, 2000)
Sintomas:
O início dos sintomas, são comuns a partir dos 50 e 60 anos, porém parte dos pacientes pode manifestar a doença na faixa dos 30 aos 40 anos. Os sintomas mais característico são: tremor, que é rítmico, com 4 a 7 vibrações por segundo.
Ocorre também a rigidez muscular, onde observa-se tanto nos flexores quanto nos extensores, se bem que predominem nos primeiros.
A marcha é rígida e às vezes devido à tendência de cair para a frente, acelera-se a marcha à medida que caminha.
Ocorre fraqueza física, as vezes impotência sexual progressiva, a fala se torna dificultosa e a voz monótona, observam-se também diversos sintomas secretórios, vasomotores, etc...
Características:
Grave dificuldade em iniciar movimentos, chamados de acinesia.
Excitação de muitos dos músculos do corpo, ou todos eles, ocasionando assim a rigidez.
A acinesia que ocorre na doença de Parkinson é, com freqüência, muito mais angustiante para o paciente do que os sintomas de rigidez muscular e tremor, porque, para executar até mesmo o movimento mais simples, no parkinsoniano grave, a pessoa tem de exercer o mais alto grau de concentração.
Diagnóstico:
História familiar pode ser encontrada em 25% dos pacientes, porém formas hereditárias são incomuns. São sugestivos de diagnóstico de DP: início unilateral, curso progressivo, tremor de repouso clássico e resposta inequívoca ao tratamento medicamentoso.
Tratamento:
Não há ainda tratamento que cure essa patologia, mas muito pode ser feito para aliviar o paciente.
Tratamento Medicamentoso (estramônio, ioscina, dentre outros fármacos).
Tratamento Hidroterápico
Tratamento Hidroterápico
Dentro da água esses pacientes apresentam uma forma alterada e uma densidade próxima ao normal. Durante o tratamento o efeito de incapacidade pode ser explorado para proporcionar maior experiência de movimentos. O uso das rotações longitudinais e verticais é benéfico.
Eles possuem uma tendência para desenvolver contrações em flexão, portanto o trabalho para melhorar a extensão ativa age contra isso. O trabalho de condicionamento cardiovascular é um objetivo importante do tratamento, além de ser mais seguro e interessante na piscina
Ocasionalmente a hidroterapia aumenta os efeitos da rigidez. A água mais fria pode ser benéfica.
Cuidados à Utilização da Hidroterapia:
As drogas utilizadas para tratar o Mal de Parkinson tendem a induzir um grau de hipotensão, então cuidados devem ser tomados quando o paciente deixa a piscina. Se ele apresentar qualquer grau de controle respiratório alterado, um cuidado adicional poderá ser necessário para proteger as vias respiratórias.
Conclusão:
A Doença de Parkinson (DP) é dita idiopática, isto é, sem causa definida, mas outras formas de parkinsonismo, como os casos genéticos ou secundários a outras doenças ou exposição a substâncias, e mesmo os chamados parkinsonismos atípicos podem existir, acometendo pessoas de todas as idades e sexos, mas com prevalência maior em pessoas acima de 60 anos de idade.
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