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Câncer de Pulmão

Neoplasia maligna originária do epitélio respiratório (brônquios, bronquíolos e alvéolos pulmonares) – Carcinoma Broncogênico. É a segunda neoplasia maligna mais freqüente em homens e mulheres, a idade varia da 5 a 7ª década de vida – pico 55-65 anos, o sexo masculino tem maior número de casos. No Brasil a região sul tem maior incidência e é a principal causa de óbito por câncer em ambos os sexos. Etiologia: Tabagismo: Responsável por 80 a 90% dos casos, e são necessários 15 anos de abstinência para que o risco se aproxime dos não-fumantes. Os fatores relacionados: ü   Carga diária: acima de 10 cigarros ao dia ü   Duração do hábito ü   Profundidade da inalação ü   Teor de alcatrão e nicotina Riscos industriais: ü   Exposição à radiações ü   Exposição ao asbesto – potencializador dos carcinógenos  da fumaça do cigarro. Papel ambiental: ü   Poluentes atmosféricos (Ex: radônio, metais pesados) Fatores genéticos: ü   Ativação de oncogenes ü   Inativação de supressores tumorais ü   Freqüên

Leishmaniose Tegumentar

A leishmaniose tegumentar americana, conhecida popularmente pelos nomes: “úlcera de bauru”, “nariz de tapir” e “ferida brava”, se caracteriza por apresentar feridas indolores na pele ou mucosas do indivíduo afetado . É causada por protozoários do gênero Leishmania, como o L. braziliensis , L. guyanensis e L. amazonensis : parasitas de vertebrados mamíferos.  Fêmeas de mosquitos do gênero Lutzomyia são os vetores . Esses, de tamanho pequeno (menores que pernilongos), podem também ser chamados de mosquito-palha, birigui, cangalhinha, bererê, asa branca ou asa dura. Vivem em locais úmidos e escuros, preferindo regiões onde há acúmulo de lixo orgânico, e movem-se por meio de voos curtos e saltitantes.  A doença é endêmica da Amazônia, mas tem ocorrência em várias regiões do mundo, não se restringindo apenas às florestas, mas também presente em ambientes urbanos, em razão da destruição das coberturas vegetais nativas  Ao ferroarem um indivíduo, este pode desenvolver a ferida em cerc

Mal de Parkinson

O que é: O Parkinsonismo refere-se a uma síndrome clínica caracterizada por expressão facial diminuída, postura curvada, lentidão dos movimentos voluntários, marcha festinante ( passo acelerado e progressivamente encurtados), rigidez de tremor ambulante, associados a uma redução da função do sistema nigroestriatal. (ROBBINS, 2001). Também é denominada paralisia agitante ou parkinsonismo idiopático, é uma das mais freqüentes doenças degenerativas do sistema nervoso central e surge na idade pré-senil, se manifesta clinicamente com sinais e sintomas extra piramidais, como bradicinesia, rigidez, tremor, grande repouso, e alterações da postura, acompanhadas de face inexpressiva característica. (FILHO, 2000) Sintomas: O início dos sintomas, são comuns a partir dos 50 e 60 anos, porém parte dos pacientes pode manifestar a doença na faixa dos 30 aos 40 anos. Os sintomas mais característico são: tremor, que é rítmico, com 4 a 7 vibrações por segundo. Ocorre também a rigidez muscular, onde obser

Hipertensão Arterial

A elevação da pressão arterial sanguínea é um problema de saúde alarmante, pois ela é muito comum, suas conseqüências   são generalizadas e algumas vezes catastróficas, Sendo que   ela permanece assintomática até uma fase tardia de sua evolução. O conceito atual da doença caracteriza-a como uma condição sistêmica que envolve a presença de alterações estruturais das artérias e do miocárdio, associadas a disfunção endotelial e constrição, e remodelamento da musculatura lisa vascular. O nível da pressão arterial depende de duas variáveis hemodinâmicas fundamentais, o débito cardíaco e a resistência periférica total. Resistência periférica: Resistência das arteríolas (tamanho da luz dos vasos) espessura da parede arteriolar e pelos efeitos de influências neurais e hormonais que contraem ou dilatam estes vasos. Substâncias que interferem na resistência dos vasos:             Vasoconstritores: A angiotensina II, catecolaminas, a tromboxano, os leucotrienos e a endotelina.             Vasodi

Sistema Circulatório: O Sangue

O sistema circulatório (do latim, circulatoriu = movimento circular) constitui-se de 3 componentes inter-relacionados: - Sangue - Coração - Vasos Sanguíneos Funcionalmente, o sistema circulatório transporta substâncias para as células do corpo e outras delas provenientes. A fim de desempenhar as suas funções, o sangue deve circular por todo o corpo. O coração serve como uma bomba, para a circulação, e os vasos sanguíneos transportam o sangue do coração às células do corpo e destas de volta ao coração e aos pulmões. Funções do Sangue - Transporte: O sangue transporta o oxigênio dos pulmões para as células de todas as partes do corpo e dióxido de carbono das células para os pulmões. Leva nutrientes do trato gastrintestinal para as células do corpo; calor e resíduos para longe delas; e hormônios das glândulas endócrinas para outras células do corpo. - Regulação: Ajuda a regular o pH dos líquidos corporais. A pressão osmótica também influência o conteúdo hídrico das células. - Proteç

Luxação e Fratura de Ombro

FRATURAS Fratura de Clavícula: É classificada em três grupos: •       Grupo 1: Fratura de terço proximal (mais rara). •       Grupo 2: Fratura do terço médio (mais frequente). •       Grupo 3: Fratura do terço  distal. Fratura de Escápula: São raras e sua incidência entre todas as fraturas referidas é de 0,4 a 1%. Muitas vezes o diagnóstico é tardio, pois o paciente apresenta outras lesões prioritárias para o tratamento ou as fraturas são mascaradas por lesões regionais. Fratura do Úmero Proximal: É frequente e ocorre em cerca de 4 a 5% de toda as fraturas. Os movimentos de rotação e elevação do braço podem estar limitadas principalmente nas fraturas não impactadas. No exame físico pode se observar no caso das fraturas não impactadas, uma crepitação entre os fragmentos fraturados, quando se tenta mobilizar o braço. Podem ser lesados nervo axilar, músculo-cutâneo, e o supra-escapular. Fraturas da Diáfise do Úmero: São causadas na maioria das vezes por trauma direto e indiretamente c

Febre Reumática

A febre reumática é uma doença inflamatória aguda, multissistêmica, imediada pelo sistema imunológico que ocorre algumas semanas após um episódio de faringite por estreptococos do grupo A. A conseqüência mais importante da FR é a deformidade crônica das valvas, caracterizada principalmente pela doença valvular fibrótica deformante ( particularmente estenose mitral), que produz disfunção permanente e problemas cardíacos graves, às vezes fatais, décadas mais tardes. Durante a febre reumática aguda, observam-se lesões inflamatórias focais em vários tecidos.   Tais lesões são mais peculiares no interior do coração, consistem em focos de colágeno eosinofílico, tumefeito rodeado por linfócitos. O início dos sintomas 2 a 3 semanas após infecção e a ausência de estreptococos nas lesões corrobaram a idéia de que a FR resulta de uma resposta imune contra as bactérias responsáveis pela infecção. As seqüelas crônicas resultam da fibrose progressiva decorrente tanto da cicatrização das lesões inf

Degeneração Mixomatosa

A degeneração mixomatosa (prolapso da valva mitral) é a anormalidade valvar mais comum do coração, afetando 5 a 10% da população mundial. A válvula mitral normal compõe-se em dois finos folhetos localizados entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo. Estes folhetos ligam-se à parede interna do ventrículo esquerdo por uma série de feixes tendinosos. Quando o ventrículo se contrai, os folhetos da válvula mitral se ajustam perfeitamente, prevenindo o refluxo de sangue do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo. Quando os ventrículos se relaxam as válvulas se abrem permitindo que o sangue oxigenado dos pulmões encha o ventrículo esquerdo. Nos pacientes com Prolapso da Válvula Mitral o aparelho mitral é acometido por um processo chamado degeneração mixomatosa, onde a estrutura protéica do colágeno, o tecido que compõe as valvas, leva ao espessamento, alargamento e redundância dos folhetos e cordoalhas. Quando o ventrículo se contrai, os folhetos redundantes projetam-se (prolapsam) par

Fisioterapia na Reumatologia

Objetivos Gerais: •          Alívio da dor •          Redução dos encurtamentos musculares •          Manutenção ou ganho da mobilidade articular •          Prevenção ou redução de deformidades •          Fortalecimento muscular •          Manutenção ou melhora na capacidade CR •          Orientação postural (conscientização postural) •          Melhora da atividade funcional (AVDs e AVPs) •          Manutenção ou restauração da independência •          Treino de marcha •          Orientações e informações sobre a doença Quadro Clínico: •          Dor ao repouso, ao movimento, matinal, noturna. •          Excitação mecânica dos nociceptores periarticulares •          Edema •          Inflamação ( Prostoglandinas, histamina, cininas, ácido lático) •          Espasmo muscular •          Pontos-gatilho •          Aumento da pressão intravenosa óssea (hipertrofia e microfraturas) •          Rigidez articular pós-repouso •          Parestesias (Compressões das Fibras Nervosas) •          R